O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano alcançou R$ 35 bilhões no segundo trimestre de 2024, representando 28,4% da economia do estado, segundo dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Esse percentual superou o registrado no mesmo período de 2023, quando o agronegócio respondeu por 27,7% do PIB estadual.
O aumento da participação do setor foi impulsionado pela recuperação nos preços de algumas commodities e pela queda nos custos dos insumos agropecuários importados. Esses fatores colaboraram para um crescimento nominal de 13,1% no valor do PIB do agronegócio, o que corresponde a um acréscimo de R$ 4,1 bilhões em relação ao segundo trimestre do ano anterior.
De acordo com dados obtidos pelo Portal de Notícias do Estado da Bahia (GOVBA), a análise do SEI divide o PIB do agronegócio em quatro grandes grupos. O destaque foi para o grupo que engloba a agropecuária (agregado II), responsável por 59,6% do valor gerado pelo setor. Apesar de uma queda de 3,1% no volume de produção, a alta de 21,3% nos preços das commodities compensou o recuo, elevando o valor corrente em 2024 em comparação a 2023. Soja e café foram as culturas de maior relevância no período.
O agregado IV, que inclui transporte e comércio dos produtos agropecuários, contribuiu com 26,7% do PIB do setor, enquanto as indústrias agrícolas (agregado III) participaram com 8,1%. Já os insumos para agropecuária (agregado I) responderam por 5,6% do total.
Armando Castro, diretor de Indicadores e Estatística da SEI, destacou que o agronegócio tem sido responsável por uma parte significativa do PIB estadual. Segundo ele, esse desempenho é fruto de políticas bem direcionadas, além do esforço e dedicação dos produtores e trabalhadores rurais. “O agronegócio baiano tem sido responsável por mais de 25% do PIB estadual”, afirmou o economista.
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