Pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que sofrem de anemia por deficiência de ferro e apresentam reações adversas ao sulfato ferroso agora contam com uma nova alternativa de tratamento.
O medicamento Ferripolimaltose foi recentemente incluído na rede SUS, ampliando as opções terapêuticas para pessoas que enfrentam esse problema de saúde, conforme informações apuradas pela Agência Gov.
A anemia por deficiência de ferro é uma condição grave, resultante da falta desse nutriente essencial para a produção de células sanguíneas, que garantem a oxigenação adequada do organismo. Quando os níveis de ferro estão baixos, os sintomas mais comuns incluem cansaço extremo, fraqueza, dificuldade para respirar e problemas de concentração.
Esse tipo de anemia é especialmente prevalente entre crianças e mulheres em fase pré-menopausa, com maior incidência em populações de baixa renda, que muitas vezes não têm acesso a uma alimentação rica em ferro. Estima-se que 30% da população mundial seja afetada pela doença, uma das condições nutricionais mais comuns.
Em 2023, o Ministério da Saúde destinou R$ 326,4 milhões ao tratamento de internações hospitalares relacionadas à anemia em todo o país.
A chegada Ferripolimaltose promete melhorar esse cenário, especialmente para pacientes que não toleram o sulfato ferroso, medicamento tradicionalmente utilizado no SUS para tratar a deficiência de ferro, mas que pode causar efeitos colaterais como dores de estômago e náuseas.
Com essa nova opção, o tratamento se torna mais acessível e eficaz, beneficiando um número maior de pacientes que, até então, sofriam com os efeitos adversos da medicação anterior. A inclusão do fármaco no SUS representa um avanço significativo na melhoria da qualidade de vida de milhares de brasileiros que convivem com a anemia.
Os principais sinais e sintomas da anemia incluem: Cansaço generalizado; Falta de apetite; Palidez de pele e mucosas (como a parte interna dos olhos e gengivas); Menor disposição para o trabalho; Dificuldade de aprendizagem em crianças.
O Ministério da Saúde reforça a importância de procurar atendimento médico diante desses sintomas para garantir o diagnóstico correto e o tratamento adequado.
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