Na última sexta-feira, 22 de novembro, Rosivaldo Lucas da Silva, de 47 anos, foi condenado a 11 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável contra uma menina de 11 anos em uma escola municipal de Petrolina, Pernambuco. O crime ocorreu em julho deste ano, enquanto Rosivaldo prestava serviços de pedreiro na unidade escolar.
O juiz responsável pelo caso aplicou a pena com base no artigo 217-A do Código Penal, que prevê reclusão de 8 a 15 anos para crimes de estupro contra menores de 14 anos. Apesar disso, a mãe da vítima considerou a pena branda, afirmando que ela não traz o alívio desejado para a família.
“A condenação de 11 anos não traz alívio ao meu coração, porque a justiça no Brasil é cega. Esses 11 anos não significam que ele deixará de ser um estuprador. Após cumprir a pena, ele provavelmente fará novas vítimas. Ele merecia uma pena mais severa”, afirmou a mãe, em entrevista ao programa Viva Bem.
Após o crime, a Secretaria de Educação de Petrolina declarou ter tomado medidas imediatas, incluindo o afastamento de parte da equipe escolar e o acionamento de órgãos competentes. No entanto, a família contestou, afirmando que o suporte prometido não foi entregue.
Quero deixar claro que, até hoje, não houve nenhum acompanhamento psicológico para mim ou para minha filha, nem por parte da Secretaria de Educação nem da Secretaria de Saúde. Ela está desde julho sem frequentar a escola, e, para não dizer que não recebe apoio psicológico, ela tem um psicólogo particular que está nos ajudando”, detalhou Maria Aparecida.
Rosivaldo já tinha um histórico de crimes semelhantes em Petrolina e na cidade de Paulo Afonso, localizada no norte da Bahia. Ele estava em liberdade condicional desde junho de 2023.
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