A Bahia fechou o ano de 2024 com o registro de empregos formais ativos somando 2,13 milhões de vínculos em dezembro, uma variação de 4,13% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram contabilizados 2,05 milhões. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados nesta quinta-feira (30), pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego).
No acumulado do ano, o saldo registrou 84.726 novos postos de trabalho. Os dados apontam ainda que entre os cinco grandes grupos da economia, o setor de Serviços foi o que mais empregou na Bahia: foram 51.324 vagas formais criadas — o que elevou o estoque de empregos para 1,04 milhão. Dentro do grupamento, foi a atividade de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” que mais acumulou vagas, consolidando um estoque de 398,5 mil empregos ativos.
Também no setor de Serviços, a atividade de “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” apresentou crescimento destacado, com estoque de 352,9 mil. O setor de Comércio também apresentou saldo positivo em 2024, com a geração de 20,5 novos empregos formais no ano.
Em termos de gênero, idade e instrução, as mulheres baianas ocuparam 46.081 vagas das vagas formais criadas, enquanto os homens ocuparam 38.645. No recorte por faixa etária, o grupo mais favorecido em 2024 foram os jovens com idade entre 18 e 24 anos: 68.240 novos postos. Tomando o grau de instrução das pessoas empregadas como referência, tiveram mais presença na geração de empregos trabalhadores com ensino médio completo, que ocuparam 75.538 vagas com carteira assinada.
No país, o saldo de empregos formais em 2024 (janeiro a dezembro) teve crescimento de 16,5% em relação ao registrado em 2023. De acordo com o Novo Caged, em 2024 foram gerados 1.693.673 postos de trabalho contra 1.454.124 no ano anterior. Dezembro fechou com redução de 535.547 de vagas — variação relativa de -1,12%. Desde janeiro de 2023, foram 3,14 milhões de postos de trabalho gerados no país, com o estoque, ou seja, o número de pessoas trabalhando com carteira assinada no país, contabilizando 47,21 milhões em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram 45,51 milhões.
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