São João da Bahia 2025 bate recorde histórico e atrai mais de 1,8 milhão de turistas: “Globalizamos também a festa”, diz secretário de Turismo

A Bahia viveu um São João histórico em 2025. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), mais de 1,8 milhão de visitantes circularam pelo território baiano durante os festejos juninos, injetando R$ 2,3 bilhões na economia. Os números superam os já expressivos resultados de 2024, quando o estado recebeu 1,7 milhão de turistas e arrecadou R$ 2 bilhões.

Cidades tradicionais no circuito junino, como Lençóis, Mucugê, Amargosa, Cruz das Almas e Jequié, atingiram 100% de ocupação hoteleira. Em Santo Antônio de Jesus e Feira de Santana, o índice chegou a 90%.

Outro destaque foi o aumento da presença de turistas estrangeiros, especialmente nas zonas turísticas Baía de Todos-os-Santos e Chapada Diamantina. De acordo com a Setur-BA, o resultado é fruto de ações do Governo do Estado, que apoiou cerca de 300 municípios, além da promoção nacional do São João, da qualificação dos serviços turísticos e da ampliação da malha aérea.

“Assim como aconteceu no Carnaval, podemos dizer que globalizamos também o São João da Bahia, com novo recorde no turismo. Nosso posto de atendimento no Pelourinho recebeu turistas da Espanha, França, Suíça e Alemanha, como nunca tinha sido registrado no período junino”, celebrou o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar.

O secretário contou ainda que chineses foram flagrados dançando forró na Costa dos Coqueiros, enquanto estrangeiros lotaram a Chapada Diamantina, misturando o forró ao ecoturismo. “Valeu o esforço do Governo do Estado para garantir infraestrutura, serviços qualificados e grandes atrações”, acrescentou.

A Setur-BA também realizou uma pesquisa de demanda turística nos festejos de Salvador, Amargosa, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Ibicuí, Lençóis, Jequié, Serrinha e Senhor do Bonfim, para entender melhor o perfil e a experiência dos visitantes.

“Todos os anos fazemos a pesquisa, que serve de balizamento para planejarmos melhor as ações da próxima festa. Se recebemos mais turistas, precisamos estar mais informados sobre as suas características e demandas”, explicou Bacelar.