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Estudo aponta que ao menos 11,4 milhões de brasileiros já usaram crack ou cocaína

02/07/2025 às 10h26
Por: PROVISÓRIO Fonte: bahianoticias.com
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Estudo aponta que ao menos 11,4 milhões de brasileiros já usaram crack ou cocaína

Ao menos 11,4 milhões de brasileiros considerando os maiores de 14 anos, já usaram cocaína ou crack alguma vez na vida. É o que aponta o levantamento divulgado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) nesta terça-feira (1°). O índice, que representa 6,6% da população, sugere um aumento estatisticamente significativo no uso de substâncias ilícitas.  

 

Segundo os pesquisadores, em 2012, a taxa era de 4,43%.  A coleta dos dados ocorreu em 2023, com 16.608 participantes de 300 municípios do país e não inclui pessoas em situação de rua. A pesquisa faz parte do terceiro Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad III) foi realizado com financiamento da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

 

Entre ambas as substâncias, a cocaína é predominante. Considerando apenas o recorte de uso da cocaína, o estudo estimou o consumo ao longo da vida por cerca de 9,3 milhões de brasileiros, o que representa 5,38% da população.

 

Entre os usuários de cocaína, aqueles que consumiram no último ano, quase metade (43,6%) relatou uso frequente, definido como consumo diário ou mais de duas vezes por semana. O estudo aponta que esse é um padrão associado a maior risco de complicações agudas e problemas relacionados ao uso.

 

No caso do crack, o levantamento estimou que 1,39% da população brasileira maior de 14 anos relatou ter usado crack pelo menos uma vez na vida, o que representa cerca de 2,32 milhões de pessoas. O uso no último ano foi relatado por 0,5%, ou seja, cerca de 829 mil pessoas.

 

Em relação à dependência, o estudo aponta que a amostra de indivíduos que declararam uso de crack nos últimos 12 meses não foi numericamente suficiente para permitir “a estimativa precisa e estatisticamente robusta da prevalência de Transtorno por Uso de Substâncias (TUS) associado exclusivamente a essa substância”. As informações são da Agência Brasil. 

 

PERFIL DOS “USUÁRIOS” 
Entre respostas obtidas no estudo, 2,2% dos brasileiros relataram ter feito uso das substâncias nos últimos 12 meses, o que equivale a cerca de 3,8 milhões de pessoas. No levantamento anterior, em 2012, foram 2% no mesmo período de tempo.

 

No que diz respeito ao gênero, o perfil daqueles que consumiram as substâncias é majoritariamente masculino, no grupo de 25 a 49 anos. Em relação à cor, amarela e indígena tiveram maiores proporções. No critério de renda, os índices mais altos de consumo estão entre pessoas com menor escolaridade e entre aquelas com renda mensal domiciliar de até dois salários mínimos.

 

Do ponto de vista conjugal, os maiores índices são observados entre pessoas divorciadas ou separadas. “Cerca de metade da população brasileira [43,8%] afirma perceber o tráfico como frequente (soma das respostas “acontece muito” e “acontece”) em seu bairro, com destaque para as regiões Sudeste [51,6%] e Norte [47,5%], e para os grandes centros urbanos”, informou a Unifesp.

 

Apesar de compreenderem que “o uso atual de cocaína e crack no Brasil não parece ter piorado nos últimos 10 anos”, a Unifesp alerta que é preciso cuidado para análise de tendências. 

 

Segundo nota da instituição, “qualquer comparação entre 2012 e 2023 deve ser interpretada como a descrição de diferenças pontuais entre dois momentos distintos, sem que seja possível inferir com segurança se tais variações correspondem a um crescimento, declínio ou estabilização contínuos”. A Unifesp alertou, no entanto, que “o uso permanece elevado entre populações vulneráveis, com perfis marcados por desigualdade social, exclusão e baixa escolaridade”. As informações são da Agência Brasil. 

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