Nos últimos quatro meses, o futebolista Daniel Alves apresentou cinco diferentes versões durante a investigação de uma acusação de estupro. A situação teve início quando foram encontrados vestígios de sêmen na suposta vítima, uma mulher de 23 anos.
O primeiro depoimento do jogador ocorreu em 20 de janeiro. Na ocasião, Alves foi questionado sobre a presença de seu sêmen em uma casa noturna chamada Sutton, no banheiro, após a celebração do Ano Novo. Ele respondeu, inicialmente, que não tinha conhecimento sobre o assunto e alegou não se lembrar se havia ejaculado no local.
No mesmo interrogatório, Alves afirmou que os testes de DNA não comprovariam que o sêmen encontrado no banheiro era seu. Porém, logo depois, o jogador mudou de versão, afirmando que ocorreu sexo oral no banheiro, enquanto ele “fazia suas necessidades”.
Ao ser novamente questionado se havia ejaculado, Daniel Alves confirmou. Quando a juíza pediu mais detalhes, o jogador respondeu que a ejaculação aconteceu “nela, com certeza”. Entretanto, negou que tivesse ejaculado dentro da vagina da mulher.
Em um novo depoimento, ocorrido em 17 de abril, Daniel Alves apresentou uma nova versão da história. Pela primeira vez, o atleta admitiu que houve penetração vaginal. Ele afirmou que a mulher estava sobre ele e que a levantou no momento da ejaculação, para que isso ocorresse fora da vagina.
As frequentes mudanças de versão do jogador durante as investigações têm causado grande repercussão no público e na mídia, gerando questionamentos sobre sua credibilidade.
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